quinta-feira, 23 de junho de 2016

Depois de ler isso, você nunca mais vai colocar papel higiênico no assento do vaso novamente. Nunca. (O Sagaz)


Banheiros públicos podem ficar nojentos rapidamente. Todo mundo já passou por isto, especialmente as mulheres: ter que ir ao banheiro, mas quando abre a porta, encontra algo repugnante lá. Aí você se pega pensando se você precisa ir tanto assim ou não. Quem sabe quem mais sentou ali antes de você, então, o que fazer?

A resposta parece óbvia: um pouco de papel higiênico no assento do vaso, assim tem pelo menos uma barreira entre o seu corpo e os germes. É muito melhor não entrar em contato com nada que tenha respingado dos outros usuários, né?

Verdade seja dita, esta não é a melhor solução. Na verdade, você nunca deve colocar papel higiênico no assento, porque o próprio assento já é muito bem elaborado. Há muito tempo, as pessoas pensam que o vaso está coberto de germes e nojeiras, e que nós podemos pegar todo tipo de infecções gastrointestinais horríveis, ou coisa pior, dali. Mas, dado o seu formato original e sua superfície particularmente macia, os assentos sanitários previnem as bactérias de permanecerem nele. Além disso, germes não podem se multiplicar na pele nua, então o mero contato com o vaso não é tão ruim assim. O papel higiênico, no entanto, é uma história bem diferente.

É de conhecimento comum que (quase) ninguém abaixa a tampa do vaso depois de dar descarga. Como resultado, todos os germes se espalham pelo banheiro, e também pelo papel higiênico. Ao contrário da tábua do vaso, o papel higiênico é o lugar ideal para juntar germe. Sua superfície é fácil para as bactérias de acomodarem. E é precisamente este papel higiênico cheio de germes que você vai pegar com as mãos e depois, inconscientemente, vai tocar seu rosto, deixando a bactéria com o caminho livre para entrar no seu corpo.

O mesmo se aplica às torneiras e aos secadores de mãos. As pessoas usam as torneiras logo após fazerem suas necessidades, fazendo da torneira um ímã de germes. E ela é tocada novamente depois das pessoas terminarem de lavar as mãos. Com os secadores é a mesma coisa. Na verdade, um estudo recente mostrou que estes secadores de mãos elétricos espalham bactérias em grandes extensões.

Em primeiro lugar, os secadores elétricos mexem com o ar do ambiente, e assim lançam os micróbios e as partículas virais no ar e em todo o banheiro. Em segundo lugar, após lavarmos as mãos, sempre ficam germes residuais, que ao invés de serem removidos pelos secadores, se espalham ainda mais. No geral, quanto maior o fluxo de ar, maior os problemas com germes. As melhores alternativas são as toalhas de papel. Elas te livram mais eficazmente dos germes.

Então é isso. De agora em diante, você talvez olhe o papel higiênico mais criticamente do que assento do vaso. E, da próxima vez que você usar um banheiro público, lembre-se: a tábua do vaso é sempre a melhor opção. É difícil, mas às vezes, imaginar toda a sujeira e nojeira é algo mais vívido do que o próprio risco.

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