sexta-feira, 10 de junho de 2016

Um aluno sofreu bullying por tanto tempo, que sua professora decidiu fazer uma loucura (Não acredito)


Foi noticiada recentemente a história de um menino de 8 anos que foi atormentado terrivelmente por usar uma mochila com o desenho de um pônei. Histórias de crianças que sofrem bullying ou são perseguidas são bem comuns, e parece que muitas escolas, ou ignoram o fato, ou não sabem bem como lidar com isso. Mas há alguns casos positivos por aí. Uma história muito legal sobre uma professora que encontrou uma maneira de ensinar algo sobre relações interpessoais está circulando pela internet recentemente:

"Eu decidi parar em uma loja esta manhã e comprar duas maçãs. Durante o nosso encontro matinal (onde nós sentamos em um círculo e fazemos lições em espiral), eu disse à minha turma que nós iríamos tentar algo diferente. Eu mostrei as minhas duas maçãs e pedi à eles para listarem as diferenças e similaridades entre elas. Elas eram exatamente iguais em cor e formato... uma era um pouco mais brilhante e maior, mas esta era, literalmente, a única diferença.

Depois, eu segurei a outra maçã, que era apenas um pouco mais sem com e menor e disse: "Nojenta. Esta maçã parece nojenta!". Depois disso, a deixei cair no chão. Meus alunos todos me olharam como seu eu fosse LOUCA! Alguns riram desconfortavelmente, mas na maior parte do tempo, eles pensaram que eu havia enlouquecido. 

Em seguida, eu a peguei do chão e passei para o aluno sentado ao meu lado e disse: "Esta maçã não é ridícula? Você deveria dizer algo ruim para ela e fazer isso!" Novamente, eu a deixei cair na minha frente. "Agora passe-a para a pessoa ao seu lado para que ela também faça algo ruim com a maçã."

Resumindo, meus alunos se empolgaram em dizer coisas ruins e dolorosas para esta maçã e em jogá-la no chão na frente deles. "Eu odeio a sua casca.", "Você tem uma cor vermelha feia.", "O seu cabo não é muito comprido", "Você, provavelmente, está cheia de vermes.", e por aí foi...

Então, quando esta pequena maçã voltou para as minhas mãos, todos tiveram a chance de realmente esculachar a pobre fruta. Eu, sinceramente, comecei a sentir simpatia por um objeto inanimado, mas, enfim... eu segurei as duas maçãs para os meus alunos olharem e pedi a eles para listarem, agora, as similaridades e diferenças entre elas novamente. Foi a mesma coisa, realmente não havia diferença. Mesmo despois deles terem deixado ela cair repetidamente, você não conseguia dizer que ela tinha algum dano.

Eu peguei uma tábua e uma faca e comecei a cortá-la. Ela era perfeita, e todas as crianças falavam oooohhh e aaaahhh...

Depois eu cortei a segunda, e quando a abri, ela estava cheia de partes molengas e marrons, totalmente machucada por dentro, por causa das quedas. Quando eu a segurei, os alunos exclamaram "EEECAAAA. Eu não quero comer ESSA maçã! Ela está nojenta..."

Foi quando eu olhei para eles e disse: "Mas nós todos não contribuímos para a maçã ficar assim? Nós fizemos isso, por que não deveríamos comê-la?" Eles meio que pararam e ficaram muito quietos, e eu continuei: "Viu, gente, isso é o que nós fazemos com outras pessoas quando dizemos coisas maldosas e que machucam. Quando fazemos fofoca ou chamamos alguém de feio, ou dizemos à esta pessoa que ela não é boa o bastante, ou que ela não pode ser nossa amiga. Nós a estamos deixando cair e causando MAIS UM hematoma. Um hematoma que talvez não apareça exteriormente é MUITO REAL, e pode ser muito destrutivo internamente. Ele não desaparece tão fácil. Os hematomas ficam piores e mais profundos. ISSO...", eu disse enquanto segurava a maçã, "é o que nós fazemos uns com os outros. Nós temos que parar de nos derrubarmos.

Eu nunca vi meus alunos entenderem algo tão rapidamente antes. Foi tão real para eles... alguns choraram e riram e foi muito emocionante, mas absolutamente incrível. E eles tiveram que escrever sobre tudo o que aconteceu, e algumas respostas que eu recebi... bem, eu chorei durante todo o meu almoço. Tantas crianças vieram e me abraçaram depois, e disseram que estavam tão felizes que um professor havia "sacado".


O bullying é um fenômeno onipresente e atemporal. É um problema que está frequentemente sobre a cabeça de pais e professores. Talvez a lição desta professora estimule conversas importantes nas escolas. De qualquer forma, é uma mensagem importante para se compartilhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário