Tremores e lentidão dos movimentos são sintomas característicos do problema, ainda sem cura, que costuma afetar pessoas acima de 50 anos
1) O que é?
Doença progressiva que causa a degeneração do sistema nervoso central (SNC) devido à morte prematura de neurônios. O organismo deixa de produzir dopamina (neurotransmissor), e também de levar mensagens de uma célula para outra. Não há causa aparente na maioria dos casos. Quanto mais jovem é o paciente, mais provável é a origem genética.
2) Sintomas
Os primeiros se manifestam por meio da vagarosidade dos movimentos ou no surgimento de tremores, especialmente durante o repouso. Eles progridem lentamente e costumam surgir de um lado do corpo e, alguns meses ou anos depois, tornam-se bilaterais. Ainda assim, sempre haverá um lado no qual serão mais acentuados. Outros sinais são depressão, distúrbios de equilíbrio, irritação e dores musculares.
3) Diagnóstico
Baseado em um exame clínico detalhado de imagem funcional ou molecular, o resultado é realizado por exclusão. Tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser solicitadas para que o médico possa constatar o Parkinson e investigar se há outros males cerebrais.
4) Prevenção
É possível identificar pessoas com genes de predisposição, mas ainda não há nenhum tratamento preventivo. Algumas pesquisas indicam que a exposição a produtos tóxicos agrícolas e até mesmo determinadas drogas são candidatas a originarem efeitos de precaução. Entretanto, nenhuma possui recomendação aprovada.
5) Tratamento
A cirurgia é indicada só para os pacientes com problemas decorrentes do uso crônico de medicações. Após 5 a 10 anos, algumas complicações aparecem, por exemplo, a discinesia: movimentos irregulares e incontroláveis. Atividades físicas cooperam para suavizar suas consequências, apesar de a cura ainda não ser possível.
(texto publicado na revista Viva Saúde nº 137)
Nenhum comentário:
Postar um comentário