Nome: Maria Helena Mauad
Profissão: empresária
Atitude transformadora: criou escola de cursos profissionalizantes para jovens carentes
No início da década de 90, a onda de assaltos cometidos por adolescentes para roubar tênis e relógios na capital mexeu com a vida de Maria Helena Mauad, de 74 anos. Proprietária de uma empresa de serviços de costura e mulher de Miguel Sérgio Mauad, então presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Maria Helena decidiu que era preciso fazer algo para que jovens carentes tivessem oportunidade de realizar honestamente seus desejos. Foi assim que surgiu a ideia de criar a Ampliar, uma ONG encarregada de administrar uma escola de cursos profissionalizantes gratuitos na periferia da cidade. "Toda pessoa tem um sonho de consumo, eles também", diz a empresária, que ganhou o apoio do Secovi e das empresas da construção civil para a causa.
Desde que a entidade abriu suas portas, em 1992, com uma unidade no bairro do Grajaú, na Zona Sul, mais de 68 000 certificados de padeiro, manicure, recepcionista, auxiliar administrativo, entre outros, já foram emitidos para 43000 pessoas. A ONG, que em 2002 ganhou uma segunda unidade na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, oferece hoje doze cursos, além de aulas de inglês e espanhol. Os alunos, de 16 a 28 anos, recebem também orientação psicológica e de etiqueta. Cerca de 70% deles conseguem depois uma vaga no mercado de trabalho. Para manter o negócio em atividade, com nove professores, cinco funcionários e 220 estudantes, são gastos 88 000 reais por mês.
Para Maria Helena, o maior sucesso é ter conquistado a confiança dos jovens. Ela, no entanto, não amolece as regras. "Incentivo muito, mas sou rígida. Eles não podem faltar, chegar atrasados nem usar piercing ou calça agarrada. É um treino para o trabalho", explica. Muitos ex-alunos voltam para a ONG como professores. "Gosto de ver como eles se tornaram independentes, abriram o próprio negócio, estão indo para a faculdade... Eu me emociono com cada conquista."
No início da década de 90, a onda de assaltos cometidos por adolescentes para roubar tênis e relógios na capital mexeu com a vida de Maria Helena Mauad, de 74 anos. Proprietária de uma empresa de serviços de costura e mulher de Miguel Sérgio Mauad, então presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Maria Helena decidiu que era preciso fazer algo para que jovens carentes tivessem oportunidade de realizar honestamente seus desejos. Foi assim que surgiu a ideia de criar a Ampliar, uma ONG encarregada de administrar uma escola de cursos profissionalizantes gratuitos na periferia da cidade. "Toda pessoa tem um sonho de consumo, eles também", diz a empresária, que ganhou o apoio do Secovi e das empresas da construção civil para a causa.
Desde que a entidade abriu suas portas, em 1992, com uma unidade no bairro do Grajaú, na Zona Sul, mais de 68 000 certificados de padeiro, manicure, recepcionista, auxiliar administrativo, entre outros, já foram emitidos para 43000 pessoas. A ONG, que em 2002 ganhou uma segunda unidade na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, oferece hoje doze cursos, além de aulas de inglês e espanhol. Os alunos, de 16 a 28 anos, recebem também orientação psicológica e de etiqueta. Cerca de 70% deles conseguem depois uma vaga no mercado de trabalho. Para manter o negócio em atividade, com nove professores, cinco funcionários e 220 estudantes, são gastos 88 000 reais por mês.
Para Maria Helena, o maior sucesso é ter conquistado a confiança dos jovens. Ela, no entanto, não amolece as regras. "Incentivo muito, mas sou rígida. Eles não podem faltar, chegar atrasados nem usar piercing ou calça agarrada. É um treino para o trabalho", explica. Muitos ex-alunos voltam para a ONG como professores. "Gosto de ver como eles se tornaram independentes, abriram o próprio negócio, estão indo para a faculdade... Eu me emociono com cada conquista."
(texto publicado na revista Veja São Paulo de 9 de julho de 2014)
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