quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Meu cachorro é frentista do posto! - Aline Carrasco


Depois de aparecer sujo e precisando de cuidados, acolhemos o Beethoven e ele virou a atração do negócio!

Marcos Wilson Silva, 43 anos, frentista, Santos, SP

Aqui no posto de gasolina onde trabalho, o Beethoven é um funcionário como qualquer outro: usa crachá com foto e boné personalizado. Só tem uma diferença: ele é um cachorro! Quando o bichinho apareceu aqui perdido e sujo, o acolhemos com muito amor e ele virou nosso mascote. Desde então, ele trabalha com a gente e virou o queridinho dos clientes!

Ele conquistou todos os funcionários

Quando o Beethoven apareceu no posto, em 2011, ninguém sabia de onde ele tinha vindo. O danado era uma graça, todo branco com umas manchinhas no rosto! Como sempre gostei de bicho, tentei levá-lo para casa, mas já tínhamos uma cadelinha e a família não gostou muito da ideia.

Então, eu e os outros funcionários do posto começamos a cuidar dele. Levamos ao veterinário, compramos comida, demos banho e até arrumamos um cantinho para ele dormir.

O cachorrinho virou o xodó de todos aqui. Decidimos chamá-lo de Beethoven. E, como ele já era de casa, nada mais justo do que ter um crachá. Pedi ao meu patrão para fazermos um para o Beethoven e ele topou na hora! Nosso mascote fica circulando pelo posto e se aproxima quando os clientes chegam. Todos queremos tirar uma foto com ele!

Uma cliente quis levá-lo, mas não deixei!

Eu virei o pai do Beethoven, pois sou eu quem compra a comida e dá mais atenção. Mas o pessoal também ajuda. Vez ou outra, um dos frentistas sai para passear com ele e contribui com as despesas. À noite, nosso mascote dorme numa sala do posto, em uma caminha que fizemos pra ele.

O Beethoven virou atração por aqui. Todo mundo que chega para abastecer o carro quer conhecê-lo. Um sucesso! Um dia, uma das clientes até quis levar nosso cãozinho pra casa. Mas eu fiquei bem bravo: "Moça, você não está vendo que ele é do posto?".

É difícil não se apaixonar pelo Beethoven. Acho que todo comércio deveria adotar um bichinho que está na rua, até porque a união faz a força e aí não pesa para ninguém cuidar de um animalzinho que precisa!




(texto publicado na revista Sou mais eu! nº 406 - 28 de agosto de 2014)










Nenhum comentário:

Postar um comentário