Quando educamos de forma adequada uma criança e pelas nossas atitudes passamos a servir de modelo, de exemplo, certamente estaremos contribuindo para um futuro mais promissor em termos de educação. É de fundamental importância demonstrarmos de forma firme e consistente, o quanto é positivo, para nós e para a sociedade, respeitarmos os regulamentos, normas e leis, que em última análise foram feitas para nos proteger. Só conseguiremos construir um Brasil socialmente mais educado, se buscarmos disseminar informação e por meio das ações persuadir para transformar. Devemos também utilizar as boas práticas existentes em outros lugares, outros países a exemplo do que vemos na Alemanha, Japão e Suíça, que quando visitados por brasileiros presenciam e se encantam pelo bom convívio social ali existente. Sabemos que a contribuição de cada cidadão, enquanto indivíduo, pode parecer pequena, uma parcela apenas, mas é o que, num contexto geral e mais amplo, fará toda diferença, pois erá a soma dessas ações o ganho para toda sociedade. Portanto, agir e exercitar as boas práticas, sem trocadilho, é uma questão de começar! Mãos à obra!
Segundo matéria "Cérebro a mil", publicada na revista Claudia (outubro 2010), seção "Educar para Crescer", relata sobre o grande potencial de aprendizagem da criança antes de atingir seis anos. Nesta fase de desenvolvimento, em seu cérebro surgem novas conexões a cada palavra ou brincadeira aprendida. Eis aí uma grande oportunidade que temos para contribuir com vários ensinamentos ao futuro cidadão. Dentre os diversos temas, destacamos e sugerimos a prevenção aos acidentes.
Então vamos começar a fazer a educação acontecer: Evitar a presença da criança na cozinha. Ensine-a e convença-a que cozinha é lugar de gente grande. Para qualquer necessidade que ela tenha deve sempre pedir ajuda. Explique-lhe que se mexer com coisa quente vai se machucar e vai doer. É muito importante ela sabe o porquê da recomendação sempre.
Como podemos observar na figura 1, como exemplo, a criança encontra-se nitidamente exposta a vários riscos de acidentes por se encontrar tão próxima ao fogão, principalmente as panelas. Além dos ensinamentos, caberá também ao adulto tomar algumas providências quanto às condições desse local:
a) Manter os cabos das panelas voltados para dentro do fogão;
b) O registro que controla o gás do fogão deve estar sempre fechado, quando não estiver em uso;
c) Evitar panela de vidro;
d) Providenciar um portão ou outra forma segura de obstáculo para evitar fácil acesso da criança à cozinha;
e) Fósforos devem ser mantidos sempre em locais seguros e desconhecidos da criança. Dê preferência aos acendedores manuais ao invés de fósforo, quando não for possível adquirir fogão com acendimento automático.
Outra coisa importante: evitar mexer em panelas ou objetos aquecidos com criança no colo. A criança de colo tende a jogar-se para trás, principalmente se estiver fazendo birra ou mesmo por brincadeira, ou ainda, por curiosidade, deslocar-se abruptamente para alcançar o objeto. Diante deste cenário não é difícil a possibilidade de termos grave acidente, tanto com a criança como para o adulto. Lembre-se sempre: A melhor forma de prevenir acidentes, nesse caso, se faz deixando a criança em local seguro enquanto estiver manuseando objetos, principalmente aquecidos.
(texto publicado na revista Cipa nº 411 - ano XXXV - dezembro de 2013)

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