De origem asiática, o alho chegou ao Ocidente há mais de quatro mil anos trazendo inúmeras histórias sobre seu consumo e aplicabilidade. Gravações antiquíssimas demonstram que o alho já era usado como alimento, condimento e remédio desde antes de Cristo.
Registros históricos gregos, romanos e egípcios relatam a utilização medicinal do alho, exaltando sua eficiência no tratamento de inúmeros males.
Durante a Idade Média, seu uso foi fundamental na cura de pessoas acometidas pela peste bubônica. A sabedoria dos povos antigos vem sendo comprovada pela ciência moderna, que tem estudado a ação antisséptica do alho nas vias respiratórias, muito valiosa no tratamento de gripes, resfriados e tosse.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os médicos das Forças Armadas Britânicas valeram-se dele para impedir a infecção dos ferimentos.
Com forte ação expectorante, analgésica, antibacteriana e tônica, o alho é recomendado no combate à afecções pulmonares como gripe, resfriado, tosse e rouquidão. O alho é rico em alicina, óleo incolor responsável por parte dos efeitos antibacterianos e anti-inflamatórios. Essa substância, além de reduzir o colesterol, evita a formação de placas que, com o tempo, acabam entupindo as artérias e causando doenças cardiovasculares, como a aterosclerose.
Alguns estudos demonstram ainda, que o alho reduz níveis de hipertensão, doenças vasculares e aumenta o tempo de coagulação do sangue.
(texto publicado na revista Fitoterapia & Saúde nº 1 - ano 1)
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