Em tempos de crise de abastecimento, prestar atenção à qualidade da água é fundamental. Além de nossas necessidades biológicas, usamos a água para a higiene do corpo e do ambiente em que vivemos. e também para limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, entre outras funções. E é aí que está o perigo: a atividade humana muitas vezes compromete a pureza da água.
Por isso, escolher bem a água que bebemos é fundamental. Ela deve ser incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Esse líquido precisa estar livre de materiais tóxicos e micro-organismos, como bactérias e protozoários, que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa saúde. A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e, por isso, seu consumo deve ser planejado. Água poluída pode causar doenças como cólera, febre tifoide, meningite, disenteria e hepatite A e B.
Os resíduos descartados por indústrias, com os chamados metais pesados, podem causar os seguintes quadros: dermatoses, alterações neurológicas, disfunções pulmonares, hepáticas e gastrointestinais, rinites alérgicas, anúria e diarreia sanguinolenta.
A poluição também causa alterações físicas na água, que podem ser notadas no cheiro, na cor e, o pior, no sabor. A decomposição da matéria orgânica lançada nos rios, isto é, animais ou plantas apodrecidas, podem alterar o cheiro da água. E mais: esgoto, óleo queimado, produtos de limpeza (detergentes) etc. Quando a água apresentar aspecto leitoso em sua cor, ou cor escura acinzentada, pode conter restos industriais. Essa coloração na água é chamada de turvação ou turbidez.
Seja para beber, lavar as mãos, tomar banho e até mesmo preparar alimentos, em caso de qualquer alteração na água, não consuma. Uma opção é fervê-la, o que ajuda a livrá-la de grande parte dos agentes causadores de doenças. Na dúvida, busque adquiri-la de fontes seguras.
(texto publicado na revista Contigo edição 205 - 1º janeiro de 2015)
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