O iodo é essencial para o organismo humano e animal.
Aproximadamente 75% do iodo em nosso corpo estão na glândula tireoide, e o restante é distribuído pelo corpo, principalmente na glândula lactante mamária, na mucosa gástrica e no sangue. Mas por que esse elemento é tão importante?
O iodo
O iodo é um micronutriente que não é produzido pelo nosso organismo e deve ser obtido através de alimentos e suplementos. O iodo é absorvido pelo intestino delgado, estômago e fica armazenado na glândula tireoide, até que possa ser utilizado na produção dos hormônios. Caso o organismo precise de outro local de armazenamento, o fígado também terá essa função. A excreção do iodo ocorre através da urina.
Embora seja necessário para todas as idades, sua importância aumenta significativamente na gravidez, lactação e para os bebês e crianças.
A glândula tireoide
A tireoide é uma glândula localizada na parte inferior do pescoço, possui um tom vermelho acastanhado e é altamente vascularizada. Ela é responsável por produzir hormônios importantes para o nosso organismo, o T3, Triidotironina, e T4, tiroxina, que apresentam o elemento químico iodo na sua composição. Esses hormônios são responsáveis pelo crescimento físico e neurológico e pela manutenção do balanço energético. A falta ou o excesso de iodo na glândula tireoide podem acarretar problemas sérios à saúde.
A falta de iodo no organismo
Quando o organismo não recebe ou armazena iodo em quantidade suficiente para a produção dos hormônios, essa produção é prejudicada. A tireoide tenta compensar essa falta com o aumento do número e do tamanho das células.
Isso acaba gerando uma hipertrofia da glândula conhecida como bócio endêmico ou simples. O bócio dá ao indivíduo uma espécie de "papo" na base do pescoço. Se essa deficiência de iodo não for prolongada, e o organismo receber o nutriente em quantidades suficientes, a doença pode ser revertida.
No caso de uma mãe, tanto gestante quanto aquela que amamenta, a necessidade de consumir iodo é fundamental para não afetar o desenvolvimento do bebê. Uma criança que nasce com a carência de iodo no organismo, automaticamente desenvolve uma doença congênita chamada cretinismo.
A síndrome é caracterizada por um retardo mental e físico irreversíveis, hipotireoidismo, baixa estatura, etc. A deficiência de iodo é tão grave que levou a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a determinar a proporção de iodo no sal comum, conhecido também como sal de cozinha. Segundo informações divulgadas pela ANVISA: "Para ser considerado próprio para consumo humano, o sal deve conter teor igual ou superior a 20 miligramas até o limite máximo de 60 miligramas de iodo por quilograma de produto. Este teor está estabelecido pela Resolução RDC nº 130, de 26 de maio de 2003".
As adequações de iodação do sal, realizadas pelo Ministério da Saúde, são feitas de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde e especialistas nacionais no tema.
Estima-se que 43 milhões de pessoas sofrem de danos cerebrais que poderiam ser evitados, se houvesse a adequada nutrição de iodo. Aproximadamente 760 milhões de pessoas são portadoras de bócio, e 11 milhões de cretinismo.
Excesso de iodo no organismo
A ANVISA aponta, segundo o Comitê de Nutrição da Organização Mundial de Saúde, que o excesso de iodo pode levar o indivíduo a ter um hipertireoidismo clínico e subclínico (bócio nodular) em idosos, e tireoidite autoimune (síndrome de Hashimoto) em parcela da população geneticamente suscetível à autoimunidade.
Ainda, segundo informações da ANVISA: "A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune que atinge as mulheres, na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide, levando a uma inflamação crônica que pode acarretar o aumento de seu volume (bócio) e diminuição de seu funcionamento (hipotireoidismo)".
Alimentos que são fontes de iodo
Os principais alimentos fonte de iodo são de origem marinha, como as ostras, os moluscos, mariscos e os peixes de água salgada. Desde 1953 foi implementada a lei de número 1944 de 14 de agosto que fala da obrigatoriedade em adicionar iodo ao sal para consumo humano. Mas só em 1956 a iodação do sal foi expandida para todo o território nacional e atribuiu ao Ministério da Saúde a responsabilidade pela importação dos suplementos iodados.
É importante frisar que apenas o consumo do sal de cozinha na alimentação pode não ser suficiente para suprir a necessidade que o organismo tem em receber o iodo.
Um estudo realizado pela Universidade do Texas revelou que o sal por si só não pode resolver adequadamente qualquer deficiência de iodo, pois quando eles pesquisaram os níveis de iodo dentro de mais de 80 marcas distintas de sal iodado, descobriram que 27 dessas marcas não atendem a recomendação.
O importante, neste caso, é não confiar apenas no sal de cozinha como repositor de iodo para o organismo, mas também incluir na alimentação alimentos de origem tanto vegetal quanto animal que contenham o mineral.
Ainda, segundo informações da ANVISA: "A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune que atinge as mulheres, na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide, levando a uma inflamação crônica que pode acarretar o aumento de seu volume (bócio) e diminuição de seu funcionamento (hipotireoidismo)".
Alimentos que são fontes de iodo
Os principais alimentos fonte de iodo são de origem marinha, como as ostras, os moluscos, mariscos e os peixes de água salgada. Desde 1953 foi implementada a lei de número 1944 de 14 de agosto que fala da obrigatoriedade em adicionar iodo ao sal para consumo humano. Mas só em 1956 a iodação do sal foi expandida para todo o território nacional e atribuiu ao Ministério da Saúde a responsabilidade pela importação dos suplementos iodados.
É importante frisar que apenas o consumo do sal de cozinha na alimentação pode não ser suficiente para suprir a necessidade que o organismo tem em receber o iodo.
Um estudo realizado pela Universidade do Texas revelou que o sal por si só não pode resolver adequadamente qualquer deficiência de iodo, pois quando eles pesquisaram os níveis de iodo dentro de mais de 80 marcas distintas de sal iodado, descobriram que 27 dessas marcas não atendem a recomendação.
O importante, neste caso, é não confiar apenas no sal de cozinha como repositor de iodo para o organismo, mas também incluir na alimentação alimentos de origem tanto vegetal quanto animal que contenham o mineral.
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