Basta ingerir alimentos contaminados por bactérias patogênicas, toxinas ou vírus que a infecção aparece. Portanto, fique de olho nos micro-organismos perigosos, como salmonelas, clostrídios e os estafilococos
É possível evitar
- Lave bem as mãos ao manipular os alimentos.
- Lave bem os alimentos crus, como frutas e verduras, e cozinhe bem as carnes (sobretudo as aves). Lembre-se sempre de descongelá-las com bastante antecedência antes de levar ao forno.
- Quando não forem cozidos, evite ingerir alimentos enlatados cujas latas estejam "estufadas", amassadas ou com leves ferrugens.
- Evite esquentar várias vezes a mesma comida e, quando o fizer, que seja sempre em temperaturas altas. Assim, evita-se que o alimento vire um meio de cultura de bactérias, ou seja, que elas possam se reproduzir.
Os primeiros sinais
Náuseas, vômitos e cólicas abdominais são os sintomas clássicos. Em alguns casos, podem ocorrer febre, diarreia, cansaço, mucosas ressecadas e olhos fundos. Em situações mais intensas, ocorre também a desidratação.
O que fazer?
- Antes de levar a pessoa ao hospital, é preciso hidratá-la com a ingestão de líquidos.
- Sucos de frutas podem ser facilitadores para a hidratação. Abuse de goiabas e maçãs.
- Evite refrigerantes, pois a substância contém muito açúcar e necessita de mais água para ser digerida.
- Alimentos que ajudam a diminuir a diarreia, a exemplo dos chás e das sopas, podem ser consumidos livremente.
- Tome o soro caseiro, mas no máximo 1 litro por dia.
Na hora da emergência
- A posologia de medicação para náuseas e vômitos deve ser dada pelo médico.
- Quando a intoxicação alimentar acontece em idosos e crianças - e caso o quadro seja muito intenso - leve a pessoa imediatamente ao pronto-socorro para melhor avaliação e hidratação endovenosa, se necessário. Nos adultos, os prejuízos tendem a ser autolimitados e os sintomas desaparecem em dois dias.
- Não use medicamentos que possam causar prisão de ventre.
(texto publicado na revista VivaSaúde nº 86)
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