quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Diário de vida: tal dono, tal lixo


Uma das características do povo japonês que mais incorporei foi a de não fazer "sujeira" na rua, ou seja, prefiro carregar um papel de bala ou de chocolate dentro da bolsa do que jogar por aí. Moro em uma casa de esquina e volta e meia acabo recolhendo lixo e fezes de cães que os tutores não se dão ao trabalho de recolher porque, apesar de não ser obrigação minha fazer isso, sempre achei que o território do portão da minha casa para fora é patrimônio de todos. E a saúde também. 




Atualmente há muita reclamação com a redução da velocidade e consequente aumento no número de multas e ao ler o seguinte artigo achei interessante se os "porquinhos" de plantão também tivessem que pagar a cada lixo que jogassem pelo chão.

Como seu lixo vai identificar você

1 - O software consegue recriar com mais de 90% de precisão traços faciais, cor da pele e olhos, sexo e se a pessoa tem sardas ou não.

2 - Como o programa não consegue determinar a idade, o tipo de lixo encontrado ajuda a traçar um perfil provável.

3 - Já que o laboratório não prevê corte de cabelo ou acessórios, os rostos são apenas aproximações. A ideia é que isso baste para constranger os moradores.

Cuspido e escarrado

Todos os dias, os habitantes de Hong Kong descartam 16 mil toneladas de lixo. Assim, a ONG ambientalista HK Clean-UP resolveu levar a sério a luta contra a sujeira nas ruas por lá. Começou a recolher dejetos nas vias públicas - bitucas, chicletes, camisinhas - e mandá-los para um laboratório. Com os resquícios de DNA encontrados neles, recriou os rostos das pessoas que jogaram lixo no chão. E espalhou suas caras pela cidade.



(texto publicado na revista Super Interessante edição 349 - julho de 2015)


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