Modalidades esportivas incluídas na programação dos Jogos em 2020 podem ser praticadas em clubes e parques de SP
A Olimpíada de 2020 vai ser radical! Isso porque, às vésperas dos Jogos do Rio, o COI (Comitê Olímpico Internacional) aprovou novas modalidades que serão disputadas em Tóquio: caratê, surfe, escalada, skate e a voltado beisebol.
Sim, existe escalada esportiva, e com algumas variações que podem privilegiar a agilidade, a força física ou a velocidade. "Estamos felizes pelo esporte ter virado olímpico", comemora Alexandre Silva, o Alê, proprietário da Casa de Pedra.
Localizada na Pompeia, na zona oeste paulistana, a casa conta com mais de cem vias de escaladas, com diferentes graus de dificuldade. Entre os planos oferecidos há o degustação, de R$ 179 para um mês - é possível pagar por um período avulso (R$ 65), com equipamento incluso.
"Além do esporte, é uma forma de lazer, como um kart, e serve para a criançada", indica Silva, que leva os filhos pequenos dele para a escalada. Recomendável para os que gostam de subir na estante.
Outra "brincadeira de criança" que virou esporte sério, radical e, agora, olímpico, é o democrático skate. Para os que gostam da modalidade downhill (descer a ladeira, literalmente), o lugar ideal é o parque da Independência, no Ipiranga, zona sul. O espaço atrai milhares de skatistas a cada fim de semana, entre novatos e iniciados.
Para quem prefere o street skate, modalidade recheada de obstáculos pelo caminho, o parque Zilda Natel, pertinho da estação Sumaré do metrô, na zona oeste, é excelente opção. No lugar, também conhecido como pista do Sumaré, é possível encontrar quem dê aula para os iniciantes na pista cheia de corrimões, rampas e um half pipe de cem metros quadrados.
De volta
Já o beisebol e sua versão mais popular entre mulheres, o softbol, só tiraram umas férias olímpicas. Fora dos Jogos desde Londres-2012, a modalidade voltará no Japão, país em que é o esporte mais popular.
E a maciça comunidade japonesa em São Paulo está estritamente ligada à prática do esporte na cidade, que tem sua casa no bem cuidado estádio Mie Nishi, no Bom Retiro, região central - também há treinamentos semanais de sumô.
Além de sediar campeonatos de beisebol e softbol para várias idades, o estádio é o centro de treinamento do SP Giants, fundado em 1946.
O clube oferece treinamento para crianças desde os cinco anos, passando pelos adolescentes e montando até um time de veteranos. "Para se ter uma ideia tem até competição para 'superveteranos' acima de 70 anos", afirma Alex Endo, treinador do SP Giants para crianças de cinco a dez anos. Quem sabe de lá sai algum novo astro olímpico.
(texto publicado na revista da Folha sãopaulo - 21 a 26 de agosto de 2016)
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