Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, outra vez entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Seus discípulos, que haviam assistido à cena, estavam perplexos e penalizados.
- Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso ? Que se afogasse! Seriam um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
(parábola transcrita da revista "Reiki")
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