sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Exercícios nas academias ao ar livre de SP precisam de orientação profissional


Cada vez mais populares nas praças, parques e clubes da capital paulista, as academias ao ar livre auxiliam na rotina de exercícios dos usuários que procuram melhora no condicionamento físico, porém é necessário a orientação de um professor de Educação Física. "Dado o reconhecimento da eficácia das atividades físicas em favor da promoção da saúde e da qualidade, está cada vez mais comum a criação de academias para práticas de exercícios em espaços públicos em todo o estado", afirma o diretor do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região de São Paulo (CREF4/SP), Bruno Jurado Bonciani.

A instalação destes espaços fica a cargo de cada prefeitura, com respaldo de suas pastas e das subprefeituras, no caso do município de São Paulo. São centenas de estações de ginástica espalhadas pelos quatro cantos da cidade, principalmente as chamadas academias da terceira idade (ATIs). De acordo com levantamento da Secretaria das Subprefeituras, em 2015, ao menos 2.422 praças contavam com ATIs. No mesmo período, foram contabilizadas 2.794 academias deste tipo em toda a cidade.

Já a Secretaria de Esportes assinou em 2014 uma parceria com uma instituição da iniciativa privada, para a instalação de 150 estações de ginástica em locais públicos. A instalação desses equipamentos ficou a cargo da empresa Farah Service. Até o momento, foram instaladas 64 estações de ginástica.

Porém, é necessário tomar alguns cuidados com a prática livre de exercícios. "A falta dda orientação adequada pode ocasionar danos sérios às pessoas que exageram nas atividades ou que as praticam de maneira inadequada. Há, por exemplo, o risco de dano musculoesquelético, além de riscos mais graves para pessoas hipertensas ou diabéticas, que podem ter seus quadros agravados", ressalta o diretor do CREF4/SP, Bruno Jurado Bonciani.

Com o avanço da idade, a chance de danos e quedas em caso de movimentos errados é maior. "A grande maioria dos beneficiários dos serviços de estações de ginástica é formada por idosos o que por si só aumenta o risco de lesões e a necessidade de orientação profissional adequada quanto ao correto modo de se praticar tais atividades físicas", alerta Bonciani.

O acompanhamento das atividades nos locais é feita através de visitas de fiscalizações, realizadas pelos Agentes de Orientação e Fiscalização CRFE4/SP, nos locais onde estão implantados os aparelhos.



(texto publicado no jornal Estação SP de 1º de setembro de 2016)

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