--- Walter Medeiros - http://www.rnsites.com.br/imunoterapia.htm
As experiências com a auto-hemoterapia na forma de Plasma Rico em Plaquetas – PRP apresenta bons resultados na literatura, que podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura. Esta é a conclusão de trabalho intitulado “PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE”, publicado na Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Brazilian Journal of Hematology and Hemotherapy), da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
A publicação (821) está na página S295, do suplemento que contém os trabalhos do CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA, HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR – HEMO 2016, que está sendo realizado desde ontem (10.11) e vai até o dia 13 de novembro de 2016, em Florianópolis, SC, Brazil. PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE é de autoria de Vanni ISR, Risso MA, Simões RP, Pereira MC, Bovolato ALC, Ferreira RR, Sandrim VC, Deffune E Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo, SP, Brasil.
O trabalho mostra que “Muitas especialidades médicas têm usado o plasma rico em plaquetas (PRP) em diferentes modalidades terapêuticas. Isso ocorre em especial nas áreas de odontologia, ortopedia e cirurgia plástica. O Conselho Federal de Medicina, em sua resolução nº 2.128/2015, considera o PRP como procedimento experimental, só pode ser usado em experimentação clínica dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep. Já o Conselho Federal de Odontologia publicou uma resolução que autoriza o uso do PRP autólogo e do plasma rico em fibrina (PRF) por profissional comprovadamente habilitado. A Anvisa informa que a produção e o uso do PRP no âmbito da hemoterapia devem seguir o preconizado pela legislação vigente para a área de sangue (RDC nº 57/2010).”.
Segundo o texto, “No entanto, essa informação também comete o equívoco de considerar sinônimos PRP e gel de plaquetas. Diante dessa dificuldade de nomenclatura e do surgimento de empresas e protocolos terapêuticos no país, com resultados conflitantes e metodologia pouco padronizada, identificou-se uma janela de oportunidade para avaliar essas diferenças na análise dos artigos publicados em base de dados médicos. Foram avaliados os artigos disponíveis no PubMed a partir de 2012 como free article/open access. As palavras-chave usadas foram: platelet-rich plasma (PRP), platelet ly sate (PL) e platelet growth factors (PGF). Com PRP entre 2012 e maio de 2016 foram publicados 2.502 artigos, com PL 145 e com PGF 6.505. Com uso específico na espécie humana foram respectivamente 1.338, 105 e 4.436.”
Outro dado surpreendente do trabalho: “Portanto, nos últimos cinco anos foram publicados 5.879 artigos sobre o tema, especificamente para humanos; 15% dos artigos estavam na condição de free article/open access. Desses, 29 (14,35%) para PRP, 14 (50%) para PL e sete (41,17%) em PGF, total de 50 artigos. Os artigos publicados em revista de maior impacto são aqueles de PL, a publicação na Cell (FI = 32,24) foi a mais representativa. Os países que mais publicam são: Itália, Estados Unidos e Irã. Em 40 publicações (80%) os resultados são positivos e evidenciam tanto o PRP, como o PL e o PGF como indutores do remodelamento tecidual.”
“Dos artigos analisados, 10 (20%) foram considerados inconclusivos pelos autores. Desses, em quatro (40%) a terminologia usada foi PRP e a descrição técnica correta. Para outros quatro identificamos que o autor usou o termo PRP, mas tecnicamente aplicou hormônio derivado de plaquetas (HDP) e dois usaram PL mas produziam HDP. Concluímos que há a necessidade de adequação da terminologia e dos procedimentos que envolvem PRP sob a responsabilidade de profissionais da hemoterapia, tendo em vista que os três produtos apresentam bons resultados na literatura e podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura.” – conclui.
Auto-hemoterapia e estado da arte
ResponderExcluir--- Walter Medeiros - http://www.rnsites.com.br/imunoterapia.htm
As experiências com a auto-hemoterapia na forma de Plasma Rico em Plaquetas – PRP apresenta bons resultados na literatura, que podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura. Esta é a conclusão de trabalho intitulado “PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE”, publicado na Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Brazilian Journal of Hematology and Hemotherapy), da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
A publicação (821) está na página S295, do suplemento que contém os trabalhos do CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA, HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR – HEMO 2016, que está sendo realizado desde ontem (10.11) e vai até o dia 13 de novembro de 2016, em Florianópolis, SC, Brazil. PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE é de autoria de Vanni ISR, Risso MA, Simões RP, Pereira MC, Bovolato ALC, Ferreira RR, Sandrim VC, Deffune E Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo, SP, Brasil.
O trabalho mostra que “Muitas especialidades médicas têm usado o plasma rico em plaquetas (PRP) em diferentes modalidades terapêuticas. Isso ocorre em especial nas áreas de odontologia, ortopedia e cirurgia plástica. O Conselho Federal de Medicina, em sua resolução nº 2.128/2015, considera o PRP como procedimento experimental, só pode ser usado em experimentação clínica dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep. Já o Conselho Federal de Odontologia publicou uma resolução que autoriza o uso do PRP autólogo e do plasma rico em fibrina (PRF) por profissional comprovadamente habilitado. A Anvisa informa que a produção e o uso do PRP no âmbito da hemoterapia devem seguir o preconizado pela legislação vigente para a área de sangue (RDC nº 57/2010).”.
Segundo o texto, “No entanto, essa informação também comete o equívoco de considerar sinônimos PRP e gel de plaquetas. Diante dessa dificuldade de nomenclatura e do surgimento de empresas e protocolos terapêuticos no país, com resultados conflitantes e metodologia pouco padronizada, identificou-se uma janela de oportunidade para avaliar essas diferenças na análise dos artigos publicados em base de dados médicos. Foram avaliados os artigos disponíveis no PubMed a partir de 2012 como free article/open access. As palavras-chave usadas foram: platelet-rich plasma (PRP), platelet ly sate (PL) e platelet growth factors (PGF). Com PRP entre 2012 e maio de 2016 foram publicados 2.502 artigos, com PL 145 e com PGF 6.505. Com uso específico na espécie humana foram respectivamente 1.338, 105 e 4.436.”
Outro dado surpreendente do trabalho: “Portanto, nos últimos cinco anos foram publicados 5.879 artigos sobre o tema, especificamente para humanos; 15% dos artigos estavam na condição de free article/open access. Desses, 29 (14,35%) para PRP, 14 (50%) para PL e sete (41,17%) em PGF, total de 50 artigos. Os artigos publicados em revista de maior impacto são aqueles de PL, a publicação na Cell (FI = 32,24) foi a mais representativa. Os países que mais publicam são: Itália, Estados Unidos e Irã. Em 40 publicações (80%) os resultados são positivos e evidenciam tanto o PRP, como o PL e o PGF como indutores do remodelamento tecidual.”
“Dos artigos analisados, 10 (20%) foram considerados inconclusivos pelos autores. Desses, em quatro (40%) a terminologia usada foi PRP e a descrição técnica correta. Para outros quatro identificamos que o autor usou o termo PRP, mas tecnicamente aplicou hormônio derivado de plaquetas (HDP) e dois usaram PL mas produziam HDP. Concluímos que há a necessidade de adequação da terminologia e dos procedimentos que envolvem PRP sob a responsabilidade de profissionais da hemoterapia, tendo em vista que os três produtos apresentam bons resultados na literatura e podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura.” – conclui.