Além da leitura das obras do Dr. Marcel Benedeti e do Dr. Brian Weiss, estou ouvindo os programas sobre linguagem do corpo da Cristina Cairo.
Como tenho gordura no fígado prestei muita atenção ao "remédio" para reverter esse quadro: GARGALHAR. De fato, eu não sou um tipo risonho, tanto é verdade que os cantos de minha boca são virados para baixo. Mas na infância e na adolescência eu ria muito sim. Então está mais do que na hora de resgatar a minha criança interna.
Achei o seguinte texto muito interessante e inspirador.
Alegria! - por Lena Gino
Quem nunca sentiu uma alegria à toa, daquelas que vem sem hora marcada, sem plano, sem festa?
Alegria boa é assim: ela vem meio que rasgando a boca, deixando um sorriso de não sei o que na cara da gente...
Se alegria tivesse nome, seria surpresa.
Se fosse uma casa, seria imensa.
Se fosse um doce, que doce seria a tal da alegria?
Doce gelado, confeitado, colorido...
E se fosse uma música?
Seria de flauta?
De viola?
Acho que de tudo...
Alegria tem som de orquestra
Alegria à toa tem cor quente. Cor de sol que se põe bem tarde.
Alegria que se preza, tem cheiro de chuva, de infância...
E é claro que se alegria fosse gente, seria uma criança...
E se fosse bicho, aposto que seria um beija-flor...
Se eu pudesse vestir a tal da alegria, ela seria um vestido de linho, branco, bordado no peito, bem soltinho.
Se fosse um caminho, seria de terra, no meio do nada, sem cerca e sem construção...
Alegria deve ser isso...
Qualquer coisa bonita, que nos tira do tédio.
Essa coisa gostosa, misteriosa, bem vinda, que em dois segundos deixa tudo em paz.
Alegria de verdade é aquela que vive aqui dentro...
Que adormece, às vezes, mas que nunca deve morrer antes da gente.
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