sábado, 1 de setembro de 2012

Diário de vida: doação (uma das 7 leis universais)


Como comentei na postagem anterior, tenho ouvido as gravações dos programas da Cristina Cairo sobre a linguagem do corpo. Ainda não consegui ouvi-los ao vivo (o programa vai ao ar todas as quartas às 8h00 na Rádio Mundial).

Uma das 7 leis universais fala sobre a doação. A Cristina fala da importância de fazermos caridade, desenvolvermos um trabalho de voluntariado, por exemplo,  porque assim estaríamos praticando o amor universal. E uma das coisas que entendi só após vários programas foi que essa prática é válida não com membros da família, mas com as outras pessoas. Porque vivenciar o amor com a família é uma condição para que ela exista, mas estaremos praticando esse sentimento de verdade quando amarmos todas as pessoas ou simplesmente amarmos. O amor deve ser um sentimento constante e predominante dentro de cada um de nós independente do outro. Primeiro o amor por si mesmo e depois por todos. Só assim conseguiremos cumprir nossa missão e encher o famoso baldinho com as nossas experiências. Enquanto não aprendermos a lição voltaremos quantas vezes forem necessárias até que o nosso espírito atinja um nível elevado.

Se o amor existir dentro de nós de verdade, o mundo externo não conseguirá mudá-lo. Muitos poderão dizer: falar é fácil, difícil é colocar em prática. Eu me lembro do que dizia o professor Claudio Pereira que ministrou o curso "O poder da mente" em 1993. Ele comparou as pessoas com um relógio: a maioria de nós age como os ponteiros em movimento, mas na verdade deveríamos ser o eixo em volta do qual eles giram. Como os ponteiros, nós mudamos de acordo com a influência externa: se a situação está boa agimos positivamente, se ela estiver ruim, vamos começar a reclamar. Se formos o eixo nós estaremos sempre no comando, seremos nós mesmos independente do mundo externo. Agora entendo com perfeição a atitude de Cristo que deu a outra face. Ele foi uma fonte de amor. Não quis retribuir a violência com mais violência, ele mostrou o único sentimento que tinha na alma: o amor incondicional pela humanidade.

Por isso, todos os livros de autoconhecimento insistem na importância de se amar antes de mais nada: se não tivermos amor dentro de nós, como dar a um outro aquilo que não temos ?









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