A ágata é não somente um mineral singular, mas sim diversos espécimes de dióxido de silício. Reconhecida por apresentar colorações diversificadas, estruturadas em listas, retas e/ou com um centro comum, ela revela tons de cinza, cinza-azulado, as mais vulgares, e também branco, preto, amarelo, laranja, bege, vermelho e marrom. Como ela é esponjosa, pode ser tingida, e assim criam-se cores belas como as verdes, rosas, roxas e azuis.
As pedras brasileiras são as mais atraentes, e apenas 40% delas são submetidas ao mecanismo de tingimento, ao passo que em outros países mais da metade delas passa por esta elaboração, o que, de fato, não reduz seu valor de troca. As ágatas são, em grande parte, geradas nos rochedos cristalizados em ancestrais erupções vulcânicas, nos quais ocupam covas que nasceram da dissociação do vapor nas substâncias sólidas liquefeitas.
Este minério surge então na forma de pequenos nós disseminados em estratos harmoniosos sobre a parte superior das paredes destas depressões. Possivelmente as águas de mares ou rios que apresentavam este dióxido de silício diluído, provavelmente originário da degradação de algumas destas pedras contidas na matéria lançada pelos vulcões, insinuaram-se no interior dos rochedos, neles assentando a cobertura de sílex que os caracterizará geologicamente.
É comum encontrar diversas ágatas sem nenhum depósito em seu interior, pois, nestes casos, o assentamento não se estendeu por um período de tempo longo o bastante para preencher toda a depressão. Assim, a estratificação final é composta por quartzo, normalmente ametista, com seus cumes de cristais voltados para a área vazia, compondo, desta forma, uma cova ou uma cavidade recoberta por estes mesmos cristais.
No culto islâmico estas pedras são consideradas um verdadeiro tesouro, pois, conforme a crença muçulmana, o usuário de um anel de ágata encontra a defesa ideal contra inúmeros dissabores e desfruta de uma longa existência, entre outras conquistas. Os magi persas também valorizam esta jóia nos seus rituais.
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