A palavra "museu" vem do grego mouseion, que significa "o templo das Musas" - as nove deusas das Artes. Acredita-se que o conceito moderno de museu data de 280 a.C.
Um museu é, na definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), "uma instituição permanente, sem fins lucrativoss, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".
Como os museus começaram
Um dos primeiros colecionadores da Grã Bretanha foi o Conde de Arundel. Ele trouxe em sua bagagem, depois de uma viagem à Itália, em 1614, algumas estátuas, muitas outras obras e as expôs em uma galeria especial arrumada em sua casa.
Por volta da mesma época, John Tradescant começou a colecionar objetos de interesse científico, inclusive ossos e plantas. Quando morreu, sua coleção deu início ao Ashmolean Museu, em Oxford, o museu mais antigo da Grã Bretanha.
O Museu Britânico de Londres, fundado em 1753, foi o primeiro museu público a ter um acervo de arte não religiosa. Sua base foi a coleção de "plantas, fósseis, minerais, espécies zoológicas anatômicas e patológicas, antiguidades e curiosidades, gravuras, desenhos e manuscritos" de Sir Hans Sloane, comprado para a nação britânica com fundos levantados pela loteria pública.
Mais tarde, o Museu Britânico adquiriu manuscritos ilustrados medievais - inclusive os Evangelhos Lindisfarne e a Magna Carta original - de coleções privadas. As primeiras peças egípcias foram doadas em 1756 e, em 1816, o Mármores Elgin da Grécia foram comprados por 35.000 libras esterlinas. O livro do Rei George III foi doado ao museu em 1822, e foi planejado um novo edifício para abrigar a biblioteca. Finalmente, em 1848, o Museu Britânico mudou-se para seu endereço atual, no bairro de Bloomsbury, em Londres.
(texto publicado no fascículo nº 2 da coleção Tesouros da Terra - Planeta DeAgostini)
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