sábado, 10 de novembro de 2012

Meus "profissionais": Entrevista com a podóloga Meire Andreo


Comecei a fazer os pés com uma podóloga quando comecei a sentir dores nos cantinhos de algumas unhas, principalmente quando usava calçados fechados.

Como eu frequentava a Autoestima Estética, comecei a ser atendida pela Meire Andreo. Eu me lembro que a primeira sessão foi muito dolorida porque ela teve que tirar todas as calosidades para poder colocar a ortiz no dedão. Foi ali que nasceu o meu bordão toda vez que sentia dor: "Meire, se continuar assim vou te puxar o nariz". 

Brincadeiras à parte, ela é uma ótima profissional, tanto é verdade que sempre a "segui" quando ela mudava de salão.

Eis o seu depoimento.

Sempre gostei da área de estética. Quando ainda era adolescente já depilava a família toda com cera caseira. 

Comecei a trabalhar com 16 anos, mas em setores que não tinham nada a ver com a área da beleza. Mas como não me sentia realizada,  resolvi procurar uma atividade em que pudesse conciliar realização profissional com retorno financeiro. Além disso, decidi ser autônoma para ter horários flexíveis que me permitissem cuidar da família e principalmente de meu filho Gabriel, que na época tinha só 3 anos.

Com o apoio de meu marido fiz o curso de manicure e depilação no SENAC. 

O meu primeiro emprego na nova atividade foi na Autoestima Estética, onde permaneci por aproximadamente um ano, onde também fui ajudante nas sessões de massagem facial e corporal. Mas mesmo atuando na área da beleza, ainda não era exatamente o que eu queria. Fiquei em dúvida entre trabalhar com estética ou partir para a área de podologia. Nesse primeiro ano de trabalho tive a chance de fazer o curso de calista, porque a dona do salão, a Sandra, percebeu que eu me interessava muito pela saúde dos pés. E assim ela me patrocinou o curso: ao comprar o micromotor, as aulas eram oferecidas gratuitamente pela escola.

Como me identifiquei com a atividade de calista, percebi que precisava me aperfeiçoar e logo em seguida decidi fazer o curso de podologia sempre no SENAC.

Fiz os primeiros atendimentos ainda na Autoestima, mas o salão acabou fechando e recebi o convite de meu cunhado, o cabeleireiro Fernando, para trabalhar em seu salão, o Studio Belli e Belle, que na época se chamava ainda Daniel's cabeleireiros.

Continuei a estudar: fiz o curso de 2 anos de aperfeiçoamento e atualização em podologia. Trabalhei um tempo com o Fernando, mudei de salão, voltei para o Belli e Belle e percebi depois de alguns anos que, como podóloga eu me sentia isolada dentro de um salão de estética, apesar de continuar a trabalhar com depilação também.

Foi aí que fui convidada por uma dentista, a Dra. Walnice, para trabalhar em sua policlínica e percebi que era a oportunidade de fazer o que realmente queria, atuar na área da saúde.

Procuro estar sempre atualizada e já fiz mais alguns cursos, sendo que o último foi específico para pés diabéticos, que incluiu um estágio na Clínica Clipés, que atende especificamente pessoas com esse problema de saúde, que são encaminhadas pelo Hospital Brigadeiro e Hospital das Clínicas.

Finalmente me encontrei profissionalmente.



Meus pés antes do tratamento 


Meus pés "limpos" das calosidades

















Um comentário:

  1. Faço os pés com a Meire há 10 anos e recomendo a todos, com ou sem problemas. A Meire é uma proficional graduada e extremamente competente.

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