Hoje fui ao banco de manhã e aproveitei para fazer as últimas compras de casa para passar o último dia do ano sossegada e sem compromissos. Quando estava na frutaria o celular tocou: era o João, que estava com vontade de ir ao centro para uma nova peregrinação. Como a loja em que ele queria ir fecharia cedo, sugeri que fôssemos visitar alguns sebos, mas em Pinheiros. Foi como voltar para a minha juventude pois estudei 7 anos nesse bairro e tenho boas recordações. Como da outra vez o João queria encontrar material relacionado ao Titanic, mas acabou encontrando também itens do Harry Potter. Não foi a lambança da outra vez, mas ele adquiriu alguns livros bem interessantes para a sua coleção. Da minha parte, peguei só 2 DVDs em oferta e o 3º volume dos "Cinquenta tons" em italiano.
Antes de começar a visitar as livrarias passamos pela escola em que estudei e o João me tirou uma foto na frente da estátua do Fernão Dias e também da enorme mamadi que estava no jardim do estabelecimento.
Um pouco antes de fazer as fotos uma coisa quente e verde caiu em meu braço, presentinho de uma pomba. Lembrei-me imediatamente de um episódio semelhante que me aconteceu em Padova (Pádua) em minha primeira viagem à Itália. Só que a cor da coisa quente era mais escura. E daquela vez me trouxe sorte porque nem bem cheguei ao Brasil, fiquei sabendo que tinha ganhado uma bolsa e menos de um mês depois voltei à Itália. Espero que seja sinal de bom augúrio dessa vez também!!!
Pra variar o João se arrependeu por não ter comprado alguns itens, mas com certeza voltará para pegá-los assim que puder.
Foi muito interessante passear pelo bairro e constatar as mudanças, principalmente de lojas que não existem mais. Mas o fato mais marcante aconteceu quando entramos na Fradique Coutinho e sentimos a energia deliciosa dessa rua. Parecia que estávamos em outro mundo. Nós dois ficamos surpresos com essa sensação que foi muito forte.
Foi mais uma pequena viagem à Itália que fizemos hoje, apesar do João ter gastado pouco e não ter encontrado tudo que queria. Mas sebos é o que não faltam em Sampa. E estamos só começando a conhecê-los.
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