Uma das coisas que decidi fazer, além de continuar o processo de autoconhecimento, foi retomar o hábito da leitura. Tenho que confessar que andava meio preguiçosa, ainda mais tendo que usar óculos para vista cansada, mas isso não é desculpa.
Como já postei várias vezes, comecei há alguns meses a me interessar pelas pedras e quando posso vou à Praça da República e ao bairro da Liberdade aos domingos. Descobri na estação do metrô a venda de livros (pague quanto quiser, sendo que o mínimo é de R$ 2,00) e em uma das vezes adquiri a autobiografia de Winifred Ethel Netto, "Quando o amor transpõe o oceano". Comecei e terminei a leitura ontem porque o texto flui de uma maneira maravilhosa.
O que me tocou no livro foi a coragem de lutar pelos sonhos, o casal Winifred e Odwaldo nunca se acomodou e correu atrás do que queria, saindo sempre da zona de conforto, local do qual muito de nós tem medo de sair.
Eis a resenha do livro:
Na saúde e na doença, até que a morte os separe
O livro faz uma narrativa em primeira pessoa, de uma mulher que nasceu na Ilha de Santa Helena no Atlântico Sul, a mesma em que Napoleão Bonaparte ficou exilado.
Winnie, como era chamada, foi uma mulher além de seu tempo, conheceu um brasileiro e em 2 meses casou-se com ele quando tinha 19 anos. Sofreu muito no início do casamento, mas nunca deixou-se abalar pelas adversidades da vida mesmo com 9 filhos para criar. Sua fibra e a obstinação de seu marido Odwaldo, fizeram com que desbravasse terras pelo interior de São Paulo e no norte de Paraná. Foram 60 anos de matrimônio construindo casas, comércios e fazendas.
Uma história de amor, que muitas vezes foi abalada por discussões, cujos votos matrimoniais permaneceram por uma vida inteira, coisa rara nos dias de hoje.
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