Apesar dos vários compromissos com a escola e com a minha mãe, decidi não interromper por nada o processo de autoconhecimento.
Além das pedras, comecei a me interessar pelo espiritismo com a descoberta dos livros de Marcel Benedeti e agora com as obras de Brian Weiss. Acabei de ler a sua obra "Só o amor é real" e fiquei encantada com a questão das almas gêmeas que encarnam e desencarnam várias vezes até aprenderem a lição, ou como diria a Cristina Cairo, até conseguirem encher o próprio balde, enfim, cumprir a sua missão por aqui.
Como preciso quase que cronometrar o tempo para fazer as coisas que realmente quero fazer, fui em um pé e voltei no outro do centro da cidade ontem. Sou cliente antiga do Sebo do Messias e antes de sair de casa tinha reservado alguns livros do Dr. Weiss e fui retirá-los. Dos 5 que tinham me interessado, só encontrei 3, mas acabei pegando outros livros, inclusive um escrito pelo Dalai Lama, "A arte da felicidade", uma das leituras que a Cristina Cairo tinha recomendado em um de seus programas.
Falando nela, agora me convenci realmente que todos os males que provocamos ao nosso corpo são consequência de nossa mente, de nossos pensamentos, mas principalmente de nosso inconsciente.
Fui ao centro de ônibus e metrô e durante o percurso não pude deixar de ouvir a conversa dos passageiros sentados perto de mim. E o tom utilizado era de reclamação e o assunto, pasmem, doenças. Na ida foram dois jovens conversando, um rapaz e uma moça. Ele descreveu durante todo o percurso que fizemos juntos as visitas ao médico, sobre os remédios que estava tomando sempre no horário certo (coisa que nunca consegui fazer). E na volta ouvi a conversa de uma moça que estava falando com um rapaz pelo celular. Ela tinha feito um exame e o médico disse à mãe dela que o caso era grave. A própria paciente não sabia exatamente o que tinha porque a mãe não quis entrar em detalhes, só a mandou tomar um remédio e mais nada. Infelizmente quando falamos de doenças queremos sempre chamar a atenção do outro, despertando a piedade. E não é raro dramatizarmos o ocorrido para que a situação pareça pior do que realmente é.
Há dias descobri como são as pessoas diabéticas e com problemas cardíacos. Segundo a linguagem do corpo, pessoas assim são controladoras, vivem do passado, não sonham mais. A minha mãe se encaixa nas duas situações. E foi muito interessante descobrir quando ela começou a desenvolver a diabetes: quando estava no Japão, longe de mim e do meu pai. Ela tinha literalmente perdido o controle sobre nós. E o problema cardíaco dela se acentuou (felizmente o médico detectou a gravidade em tempo) no início do ano passado quando comecei a sair bastante com as minhas amigas Cristal e Aninha. Eu estava tratando da minha vida. Inconscientemente ela achou um modo de me trazer para perto dela.
E a minha somatização qual foi diante disso? Manchas no rosto!!!! Segundo a linguagem do corpo, elas aparecem quando a pessoa sente que a sua privacidade está sendo invadida. Lógico. Sem vida própria o meu corpo mais cedo ou mais tarde iria me avisar que algo estava errado com o meu espírito, a minha alma. Na verdade ele sempre avisa, a questão é que não prestamos atenção ou não entendemos o que ele está querendo nos dizer.
A solução que achei para resolver isso foi aprender a "desencanar" e negociar com a minha mãe. São pequenas atitudes que não a prejudicam e estão ajudando a cuidar de minha própria vida sem magoá-la. É fácil? Não, mas não impossível. Quero realmente continuar a encher o meu próprio balde. Não vou conseguir enchê-lo nessa vida? Voltarei quantas vezes forem necessárias até aprender a lição!!!
Bom fim de semana a todos!!!!
Adorei!!!! Excelente o seu texto Neidinha!!!!! Muito bom!!! Beijos no coração minha linda amiga!
ResponderExcluirTe adoro!