O uso do cinto de segurança nos bancos traseiros tem que virar um hábito
Você sabia que numa colisão o corpo de uma pessoa ou qualquer objeto que esteja no veículo pode chegar a pesar 35 vezes o seu peso em circunstâncias normais? Por exemplo: uma pessoa de 75 kg em uma colisão com desaceleração total a 60 km/h pesará 2 toneladas e 600 quilos. É por isso que numa forte colisão é impossível que a pessoa se segure sem o cinto de segurança. Este também é um bom estímulo para que o cinto de segurança seja usado também no banco traseiro. Bater a face ou o tórax no banco da frente com este peso "extra" significa uma grande chance de ferimentos generalizados. E quem acha que air bag sozinho faz milagre, fica um alerta: ele faz parte de um conjunto de segurança, onde o cinto é indispensável. Por que tantos veículos que têm air bag possuem o dispositivo que apita quando o motorista está sem cinto? Aliás, este dispositivo poderia funcionar não só para os bancos dianteiros como também para os bancos traseiros. O encosto de cabeça assim como o cinto de segurança é obrigatório. Ele deve ser ajustado para cada passageiro porque faz parte do sistema de segurança junto com o cinto e previne fraturas na cervical e pescoço em caso de colisão. Usar cinto de segurança nos bancos traseiros é tão importante quanto nos dianteiros. Não adianta se enganar com a pseudo segurança gerada pelos bancos dianteiros. Num impacto eles funcionam como um obstáculo para a inércia do corpo e quando não são transpostos pelos passageiros traseiros que colocam em risco sua integridade física e a dos passageiros que estão na frente do veículo. Respeite a vida. Use cinto de segurança também no banco de trás.
(texto publicado no jornal Ponto a ponto edição 379 - ano 7 - março de 2016)
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